terça-feira, 9 de março de 2010

Poesia do Círco

Isso é que é vida.

Eu queria ser de circo,
Ai, que vida original!
Trabalhar todas as noites,
Divertindo o pessoal.
Os aplausos da plateia,
Toda a aquela vibração,
sempre novas gargalhadas,
sempre mais animação.

Eu queria ser do circo
Conhecer os bastidores,
que a plateia nunca vê,
Ver de perto os domadores,
dar comida aos chipanzes,
ver a cama do anão,
ver focas amestradas,
ver jaula do leão,
ver a cara do palhaço,
sem pintura e fantasia,
e ver se mulher barbada
faz barba todo dia.

Lá no céu eu imagino,
mal termina a função,
os artistas vão comer,
sem pagar nenhum tostão,
a pipoca que quiserem,
tanto for que os contentes,
um montão de algodão doce.
guara na e chocolate quente.

(Pedro Bandeira)

Retirado da net